A Bolsa brasileiro mantém o otimismo e opera em alta nesta terça-feira (07/04). O índice Ibovespa chegou a atingir 79.855 pontos, ensaiando um rompimento no número de força dos 80.000 pontos. A perspectiva positiva foi por conta do otimismo em relação aos números animadores do combate ao Coronavírus na Europa. A alta foi puxada sobretudo pela Petrobras, com alta de 6,40% – animada com uma possível trégua na guerra de preços do Petróleo. Os preços de petróleo brent sobem 2,36%, aos US$ 33,83/barril e o WTI avança 1,27%, aos US$ 26,41 o barril.
Azul (AZUL4), Gol (GOLL4), CVC (CVCB3), e Smiles (SMLS3), algumas das empresas mais impactadas pela crise, veem suas ações subirem mais de 10%. Maiores altas: YDUQ3(23,59%), BRDT3(19,24%) E QUAL3(13,50%)
No mercado americano, o Dow Jones subia nesta terça-feira com os primeiros sinais de desaceleração nos casos de COVID-19 nos principais focos dos Estados Unidos, aumentando as esperanças de que medidas abrangentes de isolamento para conter o surto estão funcionando. O S&P 500 caminha para seu maior ganho de dois dias em quase duas semanas, com um salto de 7% na segunda-feira, conforme os governadores de Nova York, Nova Jersey e Louisiana apontam para sinais de estabilização na pandemia.
O IBGE divulgou os números da venda no varejo. Elas cresceram 1,2% em comparação com Fevereiro. Surpreendente já que o consenso apontava para uma queda de 0,4%, segundo a Bloomberg. Na série sem ajuste sazonal, houve aumento de 4,7% na comparação com fevereiro de 2019. No acumulado no ano, contra igual período do ano anterior, o avanço foi de 3,0%.
Já o dólar futuro para maio cai 1,59% a R$ 5,212. O dólar comercial, por sua vez, cai 1,58%, a R$ 5,2058 na compra e R$ 5,2085 na venda.
No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 cai cinco pontos-base a 4,08%, o DI para janeiro de 2023 tem queda de 10 pontos-base a 5,35% e o DI para janeiro de 2025 recua 11 pontos-base a 6,90%.